segunda-feira, julho 10, 2006

Prefácio - A Origem

A Mutchatchada é uma figura consagrada da história portuguesa, de historicidade muito discutida.

Embora não existam muitos dados concretos sobre os elementos que a compõe sob a forma de maçonaria tem sido muito o que se escreve sobre eles.

Em princípios do século XXI, o imperador da Babilónia, Nelinho Cruz, já farto das revoltas da província dos Megas, ordenou retirar esta nomenclatura dos quadros administrativos dessa província, alterando assim para sempre o destino da organização em causa.
Influenciado por um dos seus mais corajosos guerreiros, Elvis Costello, Nelinho Cruz estabeleceu que de aí em diante esta organização, para a altura até muito selecta, tomaria o nome de “Saltitões”, argumentando que esta nomenclatura seria certamente mais adequada ao conceito “dá-lhe gás” muito em voga para aquela época.

A partir daí de facto pouco se sabe, sendo a principal fonte de informação um monge do século XXI de nome Valentino Rossi, cujo o contributo ficou marcado pelas dezenas de manuscritos que deixou relatando anedotas estúpidas e acontecimentos marcantes deste grupo, entre os quais as famosas ceias abastadas que tomavam lugar num templo sagrado de nome “Lar do Motorista”, às quais foi atribuído mais tarde, segundo consta, o nome de “Mega-Jantar”.

Apesar desta maçonaria ter vindo desde então a reunir cada vez mais discípulos e admiradores, a situação mostrava-se estacionária quando, ainda em princípios do século XXI, Nuno Vaz e Lina, um magrebino do Egipto (seja o que for que esse termo implique), maçon por excelência, consegue numa batalha esmagadora com o auxilio de Valentino Rossi deter as correntes de pensamento saltitão até ai desenvolvidas por Nelinho Cruz e Elvis Costello, fazendo com que fosse adoptada para sempre a nobre nomenclatura de “Los mutchatchos” para abordar esta figura colectiva.

Segundo as escrituras, foi por volta do chamado Mega-Jantar III que este importante acontecimento teve lugar, sendo adoptado o novo nome numa espécie moreto, em que Nuno Vaz e Lina juntamente com Valentino Rossi conseguiram levar a melhor.
Desde essa altura a maré saltitona parece ter sido detida (os achados arqueológicos demonstram-no), mas a capacidade de Los Mutchatchos em se manter unidos permitiu de alguma forma aos maçons resistirem às contrariedades, de forma a posteriormente se lançarem ao ataque em geral.

Ora acima faltou dizer que o nome de “ Los Mutchatchos” já era referido antes de Nuno Vaz e Lina o descrever. De facto, nalgumas baladas que remontam ao século XXI, o nome de “Los Mutchachos” como aventureiros do nordeste da Babilónia surge, mas nenhuma informação concreta é fornecida. Quanto muito ficamos a saber que o imaginário popular já se apoderara dele e retirando todo o contexto real lhe dera uma nova dimensão (como João Letra tão bem se apercebeu com outras figuras da maçonaria, tomando como exemplo Sousa Mineiro, outro mutchatcho exemplar).
Essas baladas teriam a mais bela concretização no templo “Lar do Motorista”, bem guardado sobre o controle de um dos mais destemidos guardas, de nome Sô Zé, que nunca deixou faltar nada à maçonaria durante as inúmeras ceias sagradas que aí tiveram lugar.

Os historiadores, depois de terem feito uma critica feroz aos mitos sobre a mutchatchada, chegando mesmo a negar a sua existência, limitam-se a uma prudente reserva. O que nos fica então para além de uma belas histórias contidas nos manuscritos e deturpadas pelo domínio do “popularucho”?

Não podemos afirmar com toda a certeza que a mutchatchada existiu, pois não existem relatos contemporâneos.
Uns afirmam que ainda subsistem várias formas de actividade maçónica as quais dão seguimento ao ideal mutchatcho.
Outros limitam-se ao argumento, não muito consistente, de que todo este contexto foi criado sob a forma de boato muito na base daquilo que consideramos o popular.
Mas uma coisa todos tomam por certa. Se é boato é verdade e contra boatos não há argumentos. Já assim dizia um dos teoremas que consta na base teórica da mutchatchada e que desde sempre tem sido impossível refutar, por muitas que tenham sido as tentativas até aos dias de hoje.

3 Comments:

At 3:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

olah windos!!!Vocex xim xao os maix bonitos e simpaticos, vcx xao tudo de bom q me aconteceu na vida!obrigada por terem aparecido na mh vida!!!SAO OS PUROS ADMIRADORES DO ABACALHO!

ass:pessoal dos morangos com açucar!

 
At 2:31 da manhã, Blogger Vaz said...

só para dizer "lol" ao comment anterior!... e


SIGA TUGAS!

 
At 6:43 da tarde, Blogger Costello said...

É verdade Sousa, se ouviste o boato é porque é verdade já se sabe!

Mas vai haver desenvolvimentos mais recentes da mutchachada já na proxima sexta feira, com o Mega-Jantar V.

Os primeiros 5 a entrar no restaurante recebem um diablo e uma caderneta do mundial.

 

Enviar um comentário

<< Home